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Entrevista: Dr. Clovis Carvalho, novo delegado regional de Serra Talhada, conversa com o site do Sindhospe

O Sindhospe inaugura a subsede de Serra Talhada no próximo dia sete de abril para aproximar os laços do sindicato com os associados do Sertão do Pajeú, Central e do Moxotó. O responsável pela unidade será o médico, Dr. Clóvis Carvalho, que hoje também gere o Instituto de terapia Renal Alice Torres Pereira de Carvalho.

Em uma conversa com a equipe de comunicação do Sindhospe, Dr. Clovis fala da expectativa da chegada da nova unidade do Sindhospe no interior. Confira:

(Sindhospe) Qual a importância da chegada do Sindhospe para a região do Sertão Central, Pajeú e do Moxotó?

(Dr. Clovis) Passaremos a ter uma representação direta do nosso sindicato para ouvirmos diretamente os nossos filiados e apresentar reivindicações à nossa diretoria para trabalharmos na criação de um ambiente de estabilidade e sobrevivência do segmento de saúde na região, além de fazer um trabalho de inclusão junto a várias clínicas existentes na região.

(Sindhospe) O que os associados da região podem esperar do trabalho da subsede de Serra Talhada?

(Dr. Clovis) Já tivemos uma passagem exitosa por duas regionais de saúde existentes neste território (X e XI GERES) que congregam 22 municípios. Portanto, conheço a rede de saúde de saúde pública, privada, filantrópica e seus problemas. Isso me credencia para ter a representação dos pares e buscar soluções para os problemas existentes.

(Sindhospe) Quais são as maiores demandas dos estabelecimentos privados da região? E como o senhor acha que o Sindhospe pode atuar para resolvê-las?

(Dr. Clovis) A grande carga tributária. Precisamos envolver a bancada da saúde para aprovar uma lei que reduza a carga tributária para os prestadores privados do Sistema Único de Saúde (SUS). O congelamento das tabelas de procedimentos de determinados convênios e do SUS; bem como, o excessivo atraso nos pagamentos.  Precisamos articular com a bancada da saúde a indexação da tabela SUS e dos convênios privados a um índice de reajuste oficial. Pois, com o surgimentos das grandes redes e a verticalização dos planos de saúde, os hospitais de menor porte serão engolidos pela negociação direta. Quanto ao atraso de pagamentos, será imprescindível a nossa UNIÃO para articularmos com a diretoria uma conversa franca com os compradores de saúde. Depois da conversa e do prazo, sem outra alternativa, teremos que suspender o atendimento. Pois, não podemos bancar planos de saúde e receber a produção meses ou até anos depois, sem qualquer reajuste, quando o dinheiro já perdeu o valor. Também é necessário falar sobre a aprovação do PL 2564/20 que cria o novo piso da ENFERMAGEM.
Não estamos contra o novo piso da enfermagem. Trata-se de uma categoria que é merecedora e imprescindível na cadeia produtiva da saúde. Mas, do ponto de vista financeiro,  é uma realidade que o setor não conseguirá absorver. Trata-se de um impacto de R$ 16 bilhões a nível nacional. Portanto, é necessário que haja uma compensação por parte do governo federal tipo desoneração da folha de pagamentos como está sendo pleiteado. Caso contrário, inexoravelmente haverá um colapso do setor.

 

(Sindhospe) Como o senhor enxerga o processo de interiorização do sindicato?

(Dr. Clovis) A chegada do nosso sindicato ao sertão do estado significa a representação de todos os serviços de saúde privados e filantrópicos a nível regional, permitindo a discussão e encaminhado das demandas para a nossa dinâmica diretoria. A partir daí, vamos articular as melhores soluções.

 

SUBSEDE DE SERRA TALHADA

O Sindhospe (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de PE)  inaugura no próximo dia sete de abril uma subsede na cidade de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú. A subsede fica na Praça Sérgio Magalhães, 836, 1° andar, Sala 2, N. S. da Penha. A unidade chega para estreitar o relacionamento do Sindhospe com os estabelecimentos privados e filantrópicos de 32 cidades do Sertão Central, do Pajeú e do Moxotó.

A subsede de Serra Talhada vai abranger as regiões do Sertão do Pajeú, Central e do Moxotó, somando mais de 300 estabelecimentos de saúde. Ao todo, 32 cidades passam a ser representadas, o que significa mais de 700 mil pessoas. Os municípios são: Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Flores, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Triunfo e Tuparetama (Pajeú), Cedro, Mirandiba, Parnamirim, Salgueiro, São José do Belmonte, Serrita, Terra Nova e Verdejante (Central) e Arcoverde, Betânia, Custódia, Ibimirim, Inajá, Manari e Sertânia (Moxotó).

 

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