Com a recessão se aprofundando, o desemprego em disparada e a renda sendo corroída pela inflação, não há mais como acomodar o pesado orçamento do brasileiro. Desta forma, mesmo despesas básicas, como o plano de saúde estão cortadas.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou, para o ano de 2015, 13,55% como índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares – bastante pesado para ser sustentado pelos usuários de planos individuais. Para o ano de 2016, a projeção é de aumento de 15% em 2016, bem acima da já pesada inflação, estremecendo, ainda mais o poder de pagamento dos usuários restantes.
Os Planos médico-hospitalares perderam 766 mil beneficiários no ano de 2015. Os contratos coletivos empresariais (oferecidos pelas empresas aos seus funcionários), foram o principal segmento a pressionar as perdas e responderam por 52,85% de todos os beneficiários que deixaram de ter plano de saúde. Ainda no ano de 2015, mais de 80 mil pernambucanos trocaram o plano e saúde privado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, o setor público, que historicamente, não consegue honrar com o atendimento de qualidade aos cidadãos – mesmo tendo um alívio temporário devido ao acesso de milhares de pessoas aos planos de saúde, principalmente pelos postos de trabalho abertos no período de fartura no Estado de Pernambuco – está frente-a-frente com um imenso problema social para enfrentar: inchamento do número de pessoas na estrutura pública de atendimento, abarrotando ainda mais a já precária rede estadual de saúde.
“A saúde suplementar, da mesma forma que toda a economia brasileira, passa por um momento difícil por conta da crise econômica. A situação aqui é mais preocupante porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor. Até junho de 2015, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) apurada pelo IESS teve alta de 17,1% em 12 meses.”, afirma o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro.
Diante desta situação crônica, o presidente do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco, Dr. Mardônio Quintas, realizará, durante a reunião semanal do SINDHOSPE, às 19h, de hoje, 11/04, discussão de caminhos para soluções para aliviar esta questão que tanto preocupa a Saúde Suplementar do Estado de Pernambuco.
Reunião de hoje, 11/04, terá como pauta “o futuro dos planos de saúde e da Saúde Suplementar em Pernambuco”
Com a recessão se aprofundando, o desemprego em disparada e a renda sendo corroída pela inflação, não há mais como acomodar o pesado orçamento do brasileiro. Desta forma, mesmo despesas básicas, como o plano de saúde estão cortadas.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou, para o ano de 2015, 13,55% como índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares – bastante pesado para ser sustentado pelos usuários de planos individuais. Para o ano de 2016, a projeção é de aumento de 15% em 2016, bem acima da já pesada inflação, estremecendo, ainda mais o poder de pagamento dos usuários restantes.
Os Planos médico-hospitalares perderam 766 mil beneficiários no ano de 2015. Os contratos coletivos empresariais (oferecidos pelas empresas aos seus funcionários), foram o principal segmento a pressionar as perdas e responderam por 52,85% de todos os beneficiários que deixaram de ter plano de saúde. Ainda no ano de 2015, mais de 80 mil pernambucanos trocaram o plano e saúde privado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, o setor público, que historicamente, não consegue honrar com o atendimento de qualidade aos cidadãos – mesmo tendo um alívio temporário devido ao acesso de milhares de pessoas aos planos de saúde, principalmente pelos postos de trabalho abertos no período de fartura no Estado de Pernambuco – está frente-a-frente com um imenso problema social para enfrentar: inchamento do número de pessoas na estrutura pública de atendimento, abarrotando ainda mais a já precária rede estadual de saúde.
“A saúde suplementar, da mesma forma que toda a economia brasileira, passa por um momento difícil por conta da crise econômica. A situação aqui é mais preocupante porque a queda de receitas não está sendo acompanhada pela diminuição da variação dos custos para o setor. Até junho de 2015, a Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) apurada pelo IESS teve alta de 17,1% em 12 meses.”, afirma o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro.
Diante desta situação crônica, o presidente do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco, Dr. Mardônio Quintas, realizará, durante a reunião semanal do SINDHOSPE, às 19h, de hoje, 11/04, discussão de caminhos para soluções para aliviar esta questão que tanto preocupa a Saúde Suplementar do Estado de Pernambuco.
Sindicato dos Hospitais de Pernambuco
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