O Sindhospe está empenhado em buscar soluções para minimizar os impactos decorrentes do caos para o setor saúde
A diretoria do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe) está empenhada em buscar soluções para minimizar os impactos decorrentes da situação de caos para o setor saúde, devido greve dos caminhoneiros – que tanto afetou nosso país e setor médico-hospitalar, com dificuldade de abastecimento, logística, reposição de medicamentos, alimentação, gases, entre outros. As instituições associadas que estiverem com dificuldades podem relatar por e-mail para sindhospe@sindhospe.org.br, a fim de incluirmos nos documentos oficiais aos órgaõs e Gabinete de Crise. Agradecemos ao Secretário de Saúde de Pernambuco, Dr. Iran Costa; ao Presidente do Cremepe, Dr. André Dubeux e demais órgãos de classe envolvidos, pela atenção e resolutividade em atender as demandas dos associados deste Sindicato.
Hospitais particulares sob risco de colapso em Pernambuco
Sem abastecimento de remédios e equipamentos, unidades de saúde temem pela continuidade da paralisação nas estradas do País
Publicado em 30/05/2018
Hospitais particulares alertam para o risco de desabastecimento de insumos e remédios caso a greve dos caminhoneiros se prolongue. De acordo com o sindicato das empresas do setor (Sindhospe), que representa 196 hospitais e 1,4 mil estabelecimentos de saúde em Pernambuco, o estoque vai chegar a um estado crítico na próxima segunda-feira. A maioria dos produtos vêm do Sul e Sudeste do País.
“Se até segunda-feira não resolver, entra em colapso. Antigamente, na época da inflação alta, os hospitais faziam estoques para vários meses. Agora, duram no máximo 15 dias. Alguns hospitais estão passando por dificuldade por virtude de abastecimento. Principalmente os que ficam no interior”, diz o presidente do Sindhospe, George Trigueiro.
A principal preocupação é relacionada aos pacientes de hemodiálise. O procedimento ajuda os rins a filtrarem sangue quando esses órgãos passam a ter perda progressiva e irreversível da função. A interrupção do tratamento pode levar à morte dos pacientes.
O Sindhospe e o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) estão acompanhando a situação com apoio do Gabinete de Gerenciamento de Crise do governo do Estado. Na terça-feira (29), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) transportou oito toneladas de insumos de Minas Gerais ao Recife. Do carregamento, 350 caixas com insumos para hemodiálise foram encaminhadas para a clínica SOS Rins, em Caruaru, no Agreste do Estado, em caminhões escoltados pelo Exército. O estabelecimento atende 400 pessoas, sendo 40 do Hospital Regional do Agreste. A FAB deve entregar mais oito toneladas em Pernambuco.
Além da entrega de insumos, a paralisação também afeta os serviços de lavanderia terceirizadas dos hospitais e o abastecimento de gás de cozinha. Os profissionais também enfrentam problemas de deslocamento, principalmente no interior do Estado, segundo o presidente do Cremepe, André Dubeux.
Por consequência, o atendimento homecare, realizado na casa dos pacientes, enfrenta dificuldades. A Interne Soluções em Saúde, empresa que oferece esse tipo de serviço no Grande Recife, teve que alugar seis carros a gás para transportar os profissionais de saúde. A prioridade são os 300 pacientes em estado crítico. A frota própria conta com 40 veículos, entre carros e motos, que rodam mais de 200 mil quilômetros por mês. Mas não há combustível para todos.
“Eu tenho minha frota própria e só contrato profissionais que possuam o próprio carro, eu patrocino o combustível deles. Porém, os profissionais também não têm combustível, não tem prioridade nos postos e não podem esperar em filas porque precisam atender à população. A situação é desastrosa”, afirma a diretora executiva da empresa, Paula Meira. “O governo do Estado está viabilizando o abastecimento das ambulâncias da Interne, que podem transportar os médicos plantonistas. Mas os outros profissionais, na faixa de 140, entre enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e médicos, que trabalham com seus carros particulares, enfrentam muitas dificuldades”, complementa.
REDE PÚBLICA
A Secretaria de Saúde afirma que, desde a quinta-feira (24), cargas de combustível foram liberadas do Porto de Suape, suprindo as demandas de ambulâncias de hospitais, do Samu, de carros para transporte de pacientes, alimentação, gás hospitalar, homecare e gás de cozinha, lavanderias, carros de lixo hospitalar e carros municipais do SUS. Também foram liberados caminhões com insumos hospitalares.
O Sindhospe está empenhado em buscar soluções para minimizar os impactos decorrentes do caos para o setor saúde
O Sindhospe está empenhado em buscar soluções para minimizar os impactos decorrentes do caos para o setor saúde
Hospitais particulares sob risco de colapso em Pernambuco
Sem abastecimento de remédios e equipamentos, unidades de saúde temem pela continuidade da paralisação nas estradas do País
Publicado em 30/05/2018
Hospitais particulares alertam para o risco de desabastecimento de insumos e remédios caso a greve dos caminhoneiros se prolongue. De acordo com o sindicato das empresas do setor (Sindhospe), que representa 196 hospitais e 1,4 mil estabelecimentos de saúde em Pernambuco, o estoque vai chegar a um estado crítico na próxima segunda-feira. A maioria dos produtos vêm do Sul e Sudeste do País.
“Se até segunda-feira não resolver, entra em colapso. Antigamente, na época da inflação alta, os hospitais faziam estoques para vários meses. Agora, duram no máximo 15 dias. Alguns hospitais estão passando por dificuldade por virtude de abastecimento. Principalmente os que ficam no interior”, diz o presidente do Sindhospe, George Trigueiro.
A principal preocupação é relacionada aos pacientes de hemodiálise. O procedimento ajuda os rins a filtrarem sangue quando esses órgãos passam a ter perda progressiva e irreversível da função. A interrupção do tratamento pode levar à morte dos pacientes.
O Sindhospe e o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) estão acompanhando a situação com apoio do Gabinete de Gerenciamento de Crise do governo do Estado. Na terça-feira (29), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) transportou oito toneladas de insumos de Minas Gerais ao Recife. Do carregamento, 350 caixas com insumos para hemodiálise foram encaminhadas para a clínica SOS Rins, em Caruaru, no Agreste do Estado, em caminhões escoltados pelo Exército. O estabelecimento atende 400 pessoas, sendo 40 do Hospital Regional do Agreste. A FAB deve entregar mais oito toneladas em Pernambuco.
Além da entrega de insumos, a paralisação também afeta os serviços de lavanderia terceirizadas dos hospitais e o abastecimento de gás de cozinha. Os profissionais também enfrentam problemas de deslocamento, principalmente no interior do Estado, segundo o presidente do Cremepe, André Dubeux.
Por consequência, o atendimento homecare, realizado na casa dos pacientes, enfrenta dificuldades. A Interne Soluções em Saúde, empresa que oferece esse tipo de serviço no Grande Recife, teve que alugar seis carros a gás para transportar os profissionais de saúde. A prioridade são os 300 pacientes em estado crítico. A frota própria conta com 40 veículos, entre carros e motos, que rodam mais de 200 mil quilômetros por mês. Mas não há combustível para todos.
“Eu tenho minha frota própria e só contrato profissionais que possuam o próprio carro, eu patrocino o combustível deles. Porém, os profissionais também não têm combustível, não tem prioridade nos postos e não podem esperar em filas porque precisam atender à população. A situação é desastrosa”, afirma a diretora executiva da empresa, Paula Meira. “O governo do Estado está viabilizando o abastecimento das ambulâncias da Interne, que podem transportar os médicos plantonistas. Mas os outros profissionais, na faixa de 140, entre enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e médicos, que trabalham com seus carros particulares, enfrentam muitas dificuldades”, complementa.
REDE PÚBLICA
A Secretaria de Saúde afirma que, desde a quinta-feira (24), cargas de combustível foram liberadas do Porto de Suape, suprindo as demandas de ambulâncias de hospitais, do Samu, de carros para transporte de pacientes, alimentação, gás hospitalar, homecare e gás de cozinha, lavanderias, carros de lixo hospitalar e carros municipais do SUS. Também foram liberados caminhões com insumos hospitalares.
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2018/05/30/hospitais-particulares-sob-risco-de-colapso-em-pernambuco-341224.php?utm_medium=social&utm_source=whatsapp&utm_campaign=social
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