Congresso integrou a programação do HospitalMed 2018

O Centro de Convenções de Pernambuco recebeu na última quarta-feira (03/10) o primeiro dia do HospitalMed 2018, evento de saúde que reúne profissionais de toda a região. Dentro a programação de abertura, esteve o 7° Congresso Norte/Nordeste de Gestão em Saúde, realizado pelo Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindshospe). Quem acompanhou as palestras pôde fazer perguntas e propor o debate com os palestrantes.

O tema desta edição do Congresso foi “Novos Modelos de Remuneração na Saúde Suplementar”. Quem abriu as palestras foi o presidente do Sindhospe, George Trigueiro. A primeira mesa de debates foi sobre a desburocratização do setor saúde. O tema é de extrema importância para o desenvolvimento médico. Quem explica é o próprio presidente.

“Para que uma empresa seja aberta hoje no Brasil, precisa em média de 450 dias. E o Estado do Ceará vem ajudando nessa desburocratização. Temos que pegar o que eles estão fazendo e utilizar como modelo. Queremos trocar experiências para que essas medidas sejam adotadas em Pernambuco”, afirmou. O evento contou com as presenças do Secretário de Saúde do Ceará, Henrique Jorge Javi, do Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Antônio Maro Abreu, e da Secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Estratégia do Recife, Daniela Guedes.

A segunda mesa de palestras teve como tema “Saúde Suplementar do Futuro – Impacto Econômico Sustentável”. Foram debatidos os estudos voltados para a redução dos custos médicos, sem queda na qualidade no serviço oferecido. Um dos palestrantes foi Fernando Murta, diretor do Sindhospe.

A última mesa teve como tema “Fee for service x Modelos centrados no paciente”. O coordenador foi mais uma vez o Dr. Fernando Murta. Um dos debates abordados foi a relação entre o setor comercial e o médico das unidades de saúde de Pernambuco.

Para o coordenador acadêmico do 7° Congresso Norte/Nordeste de Gestão em Saúde, Eurico Noblat, os temas debatidos no evento são necessários para o desenvolvimento de uma saúde eficaz e sustentável. Ainda mais em tempos de crise econômica.

“Existe uma dualidade no setor de saúde: custos versus qualidade. O ideal seria cortar despesas sem diminuir a eficiência dos serviços. Os dois têm que acontecer paralelamente, seja em crise ou não. Temos que pensar na sustentabilidade das unidades médicas, porque quando uma fecha, todos perdem. Então esse congresso visa isso. Saída para redução de custos mantendo o serviço de excelência”, explicou.