O reposicionamento se transforma numa necessidade imperativa”, diz Cunha
Sócio-fundador da TGI Consultoria em Gestão e do INTG – Instituto da Gestão; articulista da Algomais, Francisco Cunha é consultor em gestão empresarial e de cidades nas áreas de estratégia, estrutura organizacional e equipes de trabalho com serviços prestados a centenas de empresa privadas einstituições públicas. Durante o 6º Congresso Norte/Nordeste de Gestão em Saúde, ele vai falar sobre como reposicionamento de mercado pode se tornar um diferencial competitivo para as unidades de saúde e como as empresas podem responder positivamente apesar da crise econômica. Confira a entrevista:
Na ocasião, o senhor vai ministrar uma palestra sobre reposicionamento de mercado. De que forma esse assunto pode se tornar um diferencial competitivo para as unidades de saúde?
Qualquer empresa hoje, seja pela persistência da crise econômica no País, seja pela grande mexida que a disrupção digital está promovendo em todos os tipos de negócio, encontra-se diante da necessidade de examinar continuamente sua competitividade e, eventualmente, reposicionar-se no mercado sob pena de perder o bonde da história. No que diz respeito às empresas do setor saúde, essas mesmas premissas se aplicam. Afinal, o ambiente competitivo das últimas décadas está em franco processo de mudança. O modelo de financiamento, por exemplo, está sob forte pressão de mudança com o “aperto” que está sendo dado pelos planos de saúde. Além disso, está havendo um processo muito forte de consolidação do mercado de planos com importantes repercussões para os prestadores de serviços de sáude.
O País convive há dois anos com uma recessão econômica. Apostar em meio à crise tem sido um risco para muitos empresários. Qual o conselho que o senhor daria para aqueles que querem continuar crescendo, mas têm receio de investir diante de tanta instabilidade?
É verdade que vivemos a maior recessão econômica em décadas. Mas tudo indica que ela já está começando a reverter sua curva para baixo. A equipe econômica tem atuado na direção certa e a retomada está se iniciando, ainda que timidamente por conta da crise política que, por sua natureza complexa, funciona na prática como um freio à recuperação econômica mais rápida. Diante deste quadro, sugeriria o seguinte:
Inicialmente, manter a cautela redobrada da qual se viu obrigado a lançar mão quando a crise se instalou. Essa não foi só uma das maiores recessões da história brasileira como também será a de mais lenta recuperação. Por isso, não abrir mão da cautela é vital.
Todavia, com o início do desanuviamento do horizonte, já dá para aumentar um pouco o risco. Começar a programar arriscar aquela dose de ousadia que caracteriza os verdadeiros empreendedores, que historicamente diferencia os bem-sucedidos dos que não o são.
Outra coisa importante é começar a preparar os colaboradores para o novo ciclo de crescimento dos negócios que, muito provavelmente, não terá o vigor do anterior mas que deve acompanhar a recuperação cíclica da economia que se está esboçando no cenário nacional.
Reforçar a escuta do cliente é de grande importância para ajudar a preparar a nova fase de desenvolvimento que começar a se esboçar. Afinal, a crise prolongada promoveu também mudanças significativas nos hábitos de consumo dos clientes.
Por fim, mas não menos importante, é essencial promover um mergulho, o mais amplo possível, naquilo que já se convencionou chamar de “disrupção digital” dos negócios. Sim, há quem já fale que estamos vivendo a quarta revolução industrial provocada, justamente, pela digitalização da vida cotidiana e dos negócios. Pelo que vemos, existem setores empresariais interiores sendo reestruturados e, mesmo, totalmente revirados pela revolução digital. Não dá para perder este bonde.
Como as médias e pequenas unidades de saúde podem enxergar o reposicionamento como uma saída? Custa caro? Por onde começar?
O reposicionamento se transforma numa necessidade imperativa quando o ambiente de negócios muda radicalmente e/ou quando surgem oportunidades irrecusáveis. Em algumas situações mais dramáticas, se transformam em únicas alternativas de sobrevivência…
Quem for conferir a sua palestra na HospitalMed, o que irá encontrar? Fale um pouco sobre o seu painel.
A ideia é traçar uma visão panorâmica sobre a realidade da dupla crise que as empresas enfrentam no Brasil (econômica conjuntural e disrupção digital) e o que pode ser feito para escapar delas, inclusive promovendo o reposicionamento no mercado.
Mais informações:
Quem quiser participar do 6º Congresso Norte-Nordeste de Gestão e Saúde, basta enviar e-mail para hospitalmed@sindhospe.org.br ou pelos telefones: 3222.6060 e 3034.2591, falar com Dinah Malheiros. Os associados do Sindicato dos Hospitais do Estado têm desconto e conseguem fazer a inscrição por R$ 100. Para os não associados, o valor é de R$ 150.
Francisco Cunha, da TGI Consultoria debaterá tema “Reposicionamento de mercado” no 6º Congresso N/NE de Gestão em Saúde
O reposicionamento se transforma numa necessidade imperativa”, diz Cunha
Sócio-fundador da TGI Consultoria em Gestão e do INTG – Instituto da Gestão; articulista da Algomais, Francisco Cunha é consultor em gestão empresarial e de cidades nas áreas de estratégia, estrutura organizacional e equipes de trabalho com serviços prestados a centenas de empresa privadas einstituições públicas. Durante o 6º Congresso Norte/Nordeste de Gestão em Saúde, ele vai falar sobre como reposicionamento de mercado pode se tornar um diferencial competitivo para as unidades de saúde e como as empresas podem responder positivamente apesar da crise econômica. Confira a entrevista:
Na ocasião, o senhor vai ministrar uma palestra sobre reposicionamento de mercado. De que forma esse assunto pode se tornar um diferencial competitivo para as unidades de saúde?
Qualquer empresa hoje, seja pela persistência da crise econômica no País, seja pela grande mexida que a disrupção digital está promovendo em todos os tipos de negócio, encontra-se diante da necessidade de examinar continuamente sua competitividade e, eventualmente, reposicionar-se no mercado sob pena de perder o bonde da história. No que diz respeito às empresas do setor saúde, essas mesmas premissas se aplicam. Afinal, o ambiente competitivo das últimas décadas está em franco processo de mudança. O modelo de financiamento, por exemplo, está sob forte pressão de mudança com o “aperto” que está sendo dado pelos planos de saúde. Além disso, está havendo um processo muito forte de consolidação do mercado de planos com importantes repercussões para os prestadores de serviços de sáude.
O País convive há dois anos com uma recessão econômica. Apostar em meio à crise tem sido um risco para muitos empresários. Qual o conselho que o senhor daria para aqueles que querem continuar crescendo, mas têm receio de investir diante de tanta instabilidade?
É verdade que vivemos a maior recessão econômica em décadas. Mas tudo indica que ela já está começando a reverter sua curva para baixo. A equipe econômica tem atuado na direção certa e a retomada está se iniciando, ainda que timidamente por conta da crise política que, por sua natureza complexa, funciona na prática como um freio à recuperação econômica mais rápida. Diante deste quadro, sugeriria o seguinte:
Inicialmente, manter a cautela redobrada da qual se viu obrigado a lançar mão quando a crise se instalou. Essa não foi só uma das maiores recessões da história brasileira como também será a de mais lenta recuperação. Por isso, não abrir mão da cautela é vital.
Todavia, com o início do desanuviamento do horizonte, já dá para aumentar um pouco o risco. Começar a programar arriscar aquela dose de ousadia que caracteriza os verdadeiros empreendedores, que historicamente diferencia os bem-sucedidos dos que não o são.
Outra coisa importante é começar a preparar os colaboradores para o novo ciclo de crescimento dos negócios que, muito provavelmente, não terá o vigor do anterior mas que deve acompanhar a recuperação cíclica da economia que se está esboçando no cenário nacional.
Reforçar a escuta do cliente é de grande importância para ajudar a preparar a nova fase de desenvolvimento que começar a se esboçar. Afinal, a crise prolongada promoveu também mudanças significativas nos hábitos de consumo dos clientes.
Por fim, mas não menos importante, é essencial promover um mergulho, o mais amplo possível, naquilo que já se convencionou chamar de “disrupção digital” dos negócios. Sim, há quem já fale que estamos vivendo a quarta revolução industrial provocada, justamente, pela digitalização da vida cotidiana e dos negócios. Pelo que vemos, existem setores empresariais interiores sendo reestruturados e, mesmo, totalmente revirados pela revolução digital. Não dá para perder este bonde.
Como as médias e pequenas unidades de saúde podem enxergar o reposicionamento como uma saída? Custa caro? Por onde começar?
O reposicionamento se transforma numa necessidade imperativa quando o ambiente de negócios muda radicalmente e/ou quando surgem oportunidades irrecusáveis. Em algumas situações mais dramáticas, se transformam em únicas alternativas de sobrevivência…
Quem for conferir a sua palestra na HospitalMed, o que irá encontrar? Fale um pouco sobre o seu painel.
A ideia é traçar uma visão panorâmica sobre a realidade da dupla crise que as empresas enfrentam no Brasil (econômica conjuntural e disrupção digital) e o que pode ser feito para escapar delas, inclusive promovendo o reposicionamento no mercado.
Mais informações:
Quem quiser participar do 6º Congresso Norte-Nordeste de Gestão e Saúde, basta enviar e-mail para hospitalmed@sindhospe.org.br ou pelos telefones: 3222.6060 e 3034.2591, falar com Dinah Malheiros. Os associados do Sindicato dos Hospitais do Estado têm desconto e conseguem fazer a inscrição por R$ 100. Para os não associados, o valor é de R$ 150.
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6º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE GESTÃO E SAÚDE
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